Retalhamos as mais diversas emoções aquando a arruinação do sol.
Em momentos a musica eleva-se mais que a alma e transporta-nos para o calor infernal, de lavas coloridas e odores desconhecidos que se entranham em nós e nos fazem saltar, tremer, vibrar.
E aí surge o apogeu da coisa mais sagrada de um homem. A sua virgindade surreal perde-se com o pecado dos mortais e enrolam-se os dois num só... sol.
Rebenta-se a super nova e surge uma nova estrela, pequena, mas mais brilhante do que outra qualquer. Da decadência da alma pelo reles mortal surge o Sol.
Ilumina-nos o sistema, enquanto nos abraça com alucinações confusas e multicolores de vulcões que entraram em erupção e romperam a breve cortina do real.
É desta ruína que surge o efeito perfeito para que as melhores composições sinfónicas se afoguem no mar do silêncio, tal como o sol se descai sempre contra o azul imenso do oceano.
(acaba-se então aqui a degradação do corpo, com a ascensão da alma, na música. e quando se reabrem os olhos, vê-se, já bem alto, o Sol, que ofusca, esperando nova composição)
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. Às vezes
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. Lhasa
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. Às vezes
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. Lhasa